sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Após polêmicas, diretoria surge para "levantar ânimo" no Palmeiras


Com o término da polêmica envolvendo o goleiro Marcos e o técnico Vanderlei Luxemburgo, as quatro rodadas finais do Campeonato Brasileiro voltam a ser o foco no Palmeiras. Nesta quinta-feira, três dias antes do compromisso contra o Flamengo, a diretoria do clube se reuniu com o elenco e o técnico Vanderlei Luxemburgo na Academia de Futebol da Barra Funda.

Estiveram com os jogadores o vice-presidente de futebol, Gilberto Cipullo, homem forte do departamento, e o gerente Toninho Cecílio.

"O doutor Cipullo veio reforçar a confiança que existe no elenco. Uma derrota como essas [1 a 0 para o Grêmio, no último domingo] não é facilmente assimilada, e nós, que comandamos o futebol, viemos mostrar que acreditamos nesse elenco", informou Cecílio. "Satisfeito você nunca pode estar, a pressão é natural em se tratando de Palmeiras. Estamos sim satisfeitos com o comportamento dos jogadores de conversarem para levantar o ânimo."

Depois do treino, concederam entrevista coletiva os jogadores Pierre e Kléber. Ambos revelaram que os cartolas procuraram apoiar o time, e não houve cobrança clara por vaga na Libertadores.

"Qualquer jogador que está aqui é inteligente o suficiente para saber que é obrigação se classificar para Libertadores. Isso por causa da tradição do Palmeiras, pelo investimento realizado nesse ano e pelo time ter entrado no campeonato como favorito ao título. Isso [cobrança por vitórias] não precisa nem falar", apontou o atacante Kléber, que volta à equipe após cumprir suspensão na última rodada do Nacional.

A quarta colocação na tabela, a quatro pontos do líder São Paulo, fez com que conselheiros e pessoas próximas à diretoria questionassem o trabalho de Luxemburgo. Após o revés para o Grêmio, o treinador disse que o foco passaria a ser um vaga no torneio continental, mas durante a semana voltou atrás e falou que foi mal interpretado. "O título ficou difícil, mas não disse que não vou lutar. Só não posso perder o foco na Libertadores agora", argumentou.

"Não abrimos mão do título ainda. Não são 90 minutos que vão colocar em questão a qualidade desse elenco. Foi uma mensagem de confiança e cobrança dentro da grandeza do Palmeiras. Uma exigência dentro do que é possível alcançar", explicou Cecílio.

"O Toninho e o Cipullo apareceram para dar força e passar confiança pra gente. Quando o resultado não vem, fica essa desconfiança, mas a diretoria tem demonstrado respaldo pra gente", observou o volante Pierre.

Tanto o elenco quanto a diretoria descartaram que na reunião desta quinta o assunto premiação esteve em pauta. "Não é hora de falar sobre isso. O Marcos que costuma representar a gente e conversar sobre isso", contou Kléber.

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