Mãe de Rachel Genofre procurou uma van escolar, mas não achou.
Corpo está sendo velado e será enterrado nesta quinta.
A menina Rachel Maria Lobo de Oliveira Genofre, de 9 anos, morta em Curitiba, voltava da escola de ônibus por falta de transporte escolar. Segundo a tia-avó, Lígia de Oliveira, a mãe da menina, Maria Cristina Lobo, procurou uma alternativa de transporte, mas não encontrou. “Ela estudava em uma escola estadual e não tinha. A mãe precisava trabalhar. Procurou, mas só sobrou o ônibus”, afirmou ela ao G1.
O corpo de Rachel foi encontrado na madrugada desta quarta-feira (5), dentro de uma mala abandonada na rodoviária de Curitiba, com sinais de violência sexual e estrangulamento. A criança estava desaparecida desde segunda-feira (3), quando saiu da escola por volta de 17h30 e sumiu.
A menina está sendo velada desde as 19h em uma capela no bairro do Bacacheri, em Curitiba. O enterro ocorrerá no cemitério municipal de Santa Cândida, às 10h.
Dezenas de parentes e amigos acompanham o velório de Rachel. A família, muito abalada, está reclusa. “É um momento muito difícil, não temos condições”, se limitou a dizer a tia da menina, Carolina Lobo.
“Pedimos só que Deus ilumine muito esses policiais para que eles encontrem a pessoa que fez isso”, afirmou Lígia de Oliveira. “Não por vingança, mas para que ele não faça isso com outra criança. Para que outra família não sofra como nós estamos sofrendo”, disse ela.
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