domingo, 23 de novembro de 2008

Em estádio indigesto, São Paulo pega Vasco para por mão na taça

Há 15 rodadas sem perder no Campeonato Brasileiro, o líder São Paulo pode dar um grande passo para o hexacampeonato nacional neste domingo, quando enfrenta o Vasco, às 17 horas (de Brasília), pela 36ª rodada da competição nacional. Mas o local da partida não traz boas lembranças para a equipe do Morumbi

O retrospecto do São Paulo jogando no estádio de São Januário não é dos melhores. No campo vascaíno, os tricolores venceram em apenas três oportunidades - sendo a última vez no Nacional do ano passado -, com mais quatro empates e dez derrotas. No Brasileirão, os números são mais equilibrados: 15 vitórias são-paulinas, 11 cariocas e dez empates

"Eu gosto de jogar lá, tive a oportunidade e a felicidade de fazer aquele gol ano passado e acabamos vencendo o jogo. Só reclamo de um estádio quanto à questão do campo, mas o gramado lá é muito bom. A torcida deles tem mesmo de apoiar, senão a situação pode fica mais crítica. O resto é coisa normal do futebol", disse o atacante Dagoberto.

Mas durante a semana que antecedeu a partida, os ânimos esquentaram de ambos os lados por conta de São Januário. O técnico tricolor Muricy Ramalho reclamou muito dos problemas para se chegar no estádio vascaíno. O treinador rival Renato Gaúcho e o presidente Roberto Dinamite não gostaram das críticas e rebateram o são-paulino.

"O Muricy foi irresponsável, lamentável e muito infeliz. Multidão não dá para controlar, se alguém a estimula por esse caminho. Ele acirrou os ânimos e criou clima desnecessário, levou as coisas para outro caminho. Se é possível ocorrer algo? É, sim! Em razão do discurso do cara", disse o dirigente carioca, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Muricy não respondeu e tentou acabar com a polêmica que se armou antes da partida. "Para mim, o Roberto caiu na do repórter. Não sei como perguntaram para ele. Nunca falei de arbitragem também. Mesmo com a experiência que ele tem, caiu nessa", completou o treinador são-paulino, demonstrando uma irritação maior que a rotineira.

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